Dentro da estruturação da Base Nacional Comum Curricular, a Educação Infantil está organizada em 5 Campos de Experiências: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamentos e imaginação;
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. Destaco o último para conversarmos sobre as vivências e experiências relacionadas com a Educação Matemática na Educação.
O que é um punhado? Como medimos um punhado? Um punhado é uma medida exata? Como saber se o punhado está certo? Esses foram alguns questionamentos iniciais na nossa roda de conversa, mais afinal, quais são as competências e habilidades que a criança nessa faixa etária (5 e 6 anos) precisa desenvolver?
O punhado é uma unidade de medida? No dicionário encontramos essa definição “quantidade que cabe em uma das mãos”, portanto ele pode ser considerado uma unidade de medida não exata, mas que é popularmente utilizada. Ocasionalmente fazendo parte da vida cotidiana das crianças, sendo assim, é importante trazer vivências e experiências dentro dos contextos.
O Campo de Experiência: Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações, para as especificidades das crianças pequenas, direciona as vivências e práticas pedagógicas para '' explorar materiais como argila ou massa de modelar para criar diversas figuras tridimensionais, observar transformações naturais como o crescimento de plantas em uma horta, estabelecer noções de distância, comprimento e massa, entre outros". Sendo assim por meio das brincadeiras as crianças estarão inseridas em contextos de aprendizagens que propiciam ela "manipular objetos físicos e a explorar o seu entorno, além de terem noções da pluralidade sociocultural existente".
E sim, após aprenderem na prática sobre a unidade de medida "punhado", as crianças foram convidadas para mais duas vivências relacionadas com as aprendizagens. Nenhuma vivência ou experiência é isolada dos outros campos da BNCC, na fotografia acima, é possível ver que a criança está em um movimento para dar um nó no saquinho com o seu punhado de areia, movimento simples, mas extremamente complexo para as crianças realizarem sozinhas. Esse é o nó de amarrar o balão, de fazer na ponta da linha, de prender ou fixar, mas normalmente quem finaliza essas ações são os adultos, aqui a proposta foi cada criança encontrar a sua estratégia para fazer o nó. O tempo destinado ficou a cargo das crianças, cada uma no seu tempo até todas concluírem a proposta.
A terceira etapa foi dividir a sala em dois grupos: vermelho e verde. Após esse as crianças construíram sua peteca adaptadas.
A brincadeira rolou solta no pátio, a competição entre a equipe verde e vermelha foi acirrada, foi um tal de peteca “pra cá” foi um tal de peteca “pra lá”.
A Educação Matemática na Educação Infantil, precisa considerar as especificidades da criança e acima de tudo ser leve e divertida. A proposta foi ancorada na
Lei 11.645/08 que determina a obrigatoriedade estudos sobre história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio.
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