terça-feira, 28 de junho de 2022

Desenho Dirigido

O final do primeiro semestre está se aproximando, e com ele também chega o tempo de se debruçar sobre os relatórios descritivos das crianças. 

O desenho dirigido é uma excelente ferramenta metodológica para auxiliar na construção dos relatórios. 

Abaixo alguns registros da produção das crianças.

                                                                          









terça-feira, 29 de março de 2022

Circuito motor



A criança precisa estar em constante movimento para a garantia do seu desenvolvimento global. O movimento seja ele amplo ou contido está intrínseco no ser humano e em cada fase do seu desenvolvimento precisa de subsídios para haver a sua ampliação.

Nessa faixa etária de 4 e 5 anos as crianças estão em constantes descobertas, vencendo desafios, medos, insegurança entre outros. Mesmo assim, quando estão inseridas em espaços e contextos pensados/organizados para o seu desenvolvimento autônomo e global, é possível identificar a participação efetiva e significativa dentro das propostas mediadas pelos adultos.

A proposta apresentada para essa vivência foi um Circuito Motor, para isso utilizamos uma árvore (pé de ingá) que faz sombra para o parque de pneus.

Existe um jeito certo para se movimentar?

O que o circuito motor precisa ter?

Alguns questionamentos foram feitos pelas crianças, mas que também permeiam as inseguranças dos adultos quando propõem uma simples vivências em cima de uma árvore.

Tenho medo! - E se a criança cair?

É perigoso! - Se subir aí, você sabe que pode se machucar?

Não é seguro! - Não acha melhor brincar no chão?

As infâncias e as instituições de educação infantil estão em constante movimento, e por que não usar a sombra de uma árvore para se movimentar?

Olhares, descobertas, desafios, superações,

sábado, 19 de março de 2022

Aquisição de novos conhecimentos (Peaget)

Já caiu por terra a teoria que nascemos sem conhecimento (tabula rasa), mas ainda é usual considerar a criança como um ser “que sabe menos” principalmente quando o adulto não tem um olhar para as especificidades das infâncias.
Fazer pela criança pode agilizar o processo, mas não contribui em nada no processo de aquisição de novos saberes (conhecimentos).
E com esse comportamento do adulto o que temos?
Um movimento recorrente que é a criança dentro e fora do contexto escolar sentir o estranhamento frente aos novos conhecimentos. Com isso temos uma enxurrada de “não sei” “não consigo” “faz pra mim” entre outras frases que as crianças são condicionadas a dizer.

Piaget desenvolveu um estudo que não foi inicialmente desenvolvido para a educação, mas que exemplifica o processo de aquisição de novos saberes. Estou falando da teoria de Equilibração:


A criança na Educação Infantil, dentro do processo autônomo têm todos os caminhos para apreender novos conceitos e conhecimentos, mas ela esbarra em currículos engessados que não consideram as especificidades das infâncias. Em um tempo que é o adulto que estabelece, sem considerar a criança como sujeito de saberes. 
Portanto para que a criança aprenda novos saberes é necessário compreender que o estranhamento faz parte do processo de aquisição de novos conhecimentos.
O tempo na educação infantil precisa ser o da criança, o movimento na educação infantil precisa ser o da criança, o protagonismo na educação infantil precisa ser o da criança. As infâncias e as Instituições de Educação Infantil precisam ser pensadas através dos olhares e vivências das crianças.


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Conheçam Pré Fase II “C” (2022)

No último dia 07/02/2022 iniciou o ano letivo da Rede Municipal de Sinop, e com ele conheci minha nova turma. E eles serão responsáveis pelas vivências que irei postar aqui!
Pré Fase II “C”
Escola Municipal Professora Elizete Dallabrida 
Professora Joice Ribeiro 
Bolsista Eliane 

Maria Júlia

Lohan

Miguel Jacinto

Armando 

Letícia

Kemilly

Pérola 


Ana Júlia

Ágata

Pedro Henrique Doria 

Arthur

Laura Sophia

Leandro Arthur

Miguel Oliveira 

Parte da nosso turma

Que seja um ano repleto de múltiplas vivências e que juntos possamos construir aprendizagens significativas.

sábado, 29 de janeiro de 2022

Acolhida na Educação Infantil



Acolher na Educação Infantil não pode ser limitado ao Oi/Bom dia/Boa tarde…

Acolher tem que vir no movimento de Abrigo - Porto - Ninho. A criança sai do seu lar que é o Abrigo para adentrar a escola aparentemente sozinha deixando o seu Porto para trás, a escola precisa ser sensível para acolher no movimento de minimizar as rupturas com o Ninho.

Escola - Família - Sociedade precisam caminhar juntos.

Poderá ocorrer o choro, o estranhamento, a resistência ao novo, mas se houver um ambiente acolhedor existem grandes possibilidades de serem minimizadas.

Organizar os espaços pensando no movimento de acolher é pensar sempre em múltiplos - olhares - vivências - sentimentos.

Cantos pedagógicos, roda de conversa, podem ser excelentes estratégias metodológicas nos primeiros contatos com as crianças. Com o tempo o/a educador/a conseguem identificar as necessidades/interesses/preferências da turma, conseguindo assim organizar uma identidade própria para o momento da acolhida, oportunizando assim vivências significativas.

Vocês já devem estar se perguntando: Ela não vai falar sobre o tempo (duração) da acolhida. 

Pois bem, com relação ao tempo, ele precisa durar na medida que durar o tempo de interesse da turma.


quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Projetos na Educação Infantil


Primeiramente nada de “PROJETINHO”, é fundamental compreender a importância da identidade da educação infantil e não incorporar termos no diminutivo para associar (musiquinha, historinha… e por aí vai)

Então é Projeto para a Educação Infantil. 

“Cabe salientar que o título do projeto se partir das crianças, as vezes podem surgir nomes no diminutivo” por exemplo, ano passado o projeto da turma sobre o meio ambiente tinha como título: Pezinho de Limão. O título surgiu em uma roda de conversa. Então é preciso flexibilizar e compreender os movimentos que ocorrem no contexto coletivo.

Mas voltando para o foco, desenvolver projetos na educação infantil parte de uma corrente teórica “Pedagogia de Projetos” que tem como práxis a construção coletiva de projetos que tem como intencionalidade atender necessidades pontuais individuais e/ou coletivas. O projeto não anula o plano de aula, eles estão diretamente relacionado e precisam ser pensados em consonância.

1º O projeto tem que partir dos interesses e/ou necessidades individuais e/ou coletivas dos estudantes.

Os educadores não podem propor projetos? Podem sim, mas é necessário compreender que o educar tem o papel de mediador das ações, o protagonismo tem que estar direcionado para os estudantes.

2º no projeto é preciso detalhar as minúcias.

3º o projeto não pode ser estático, ele precisa ser flexível e estar aberto para as mudanças e movimentações que são inerentes das infâncias.

“As vivências e experiências na educação infantil não podem ser limitadas pelas margens de uma folha A4”.

Para organização de um projeto para a educação infantil ele normalmente irá surgir de uma pergunta ou indagação.

Exemplo:

Para quem?

Qual motivação?

Como fazer

Quando fazer?

Entre outras perguntas ou indagações que podem surgir. 

Como já disse o projeto está diretamente relacionado com as necessidades e/ou interesses individuais e/ou coletivos, então na educação infantil a roda de conversa é uma excelente estratégia metodológica para conseguir subsídios para os projetos. Mas nada impede que seja possível captar em ações cotidianas (movimento livre), por isso um dos aliados dos educadores tem que ser o caderno de registros.

O educador tem o papel de mediador das vivências, o protagonismo tem que estar voltado para os estudantes.

Assim como o planejamento, no projeto é possível utilizar uma estrutura:

Título 

Duração

Justificativa

Objetivos

Metodologia

Culminância 

Avaliação 

Referências


Não se esqueçam de registrar todas as vivências, seja por imagens, textos ou voz.



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