sexta-feira, 11 de novembro de 2022
Artigo de Opinião: A criança e a Natureza
quinta-feira, 10 de novembro de 2022
Arte com Biscuit
quarta-feira, 9 de novembro de 2022
Self-Service na Educação Infantil
terça-feira, 25 de outubro de 2022
Indicação de Música
A indicação de música de hoje é a música Trem de Brincar do Grupo Palavra Cantada. A música faz parte do material do Projeto Palavra Cantada na Escola. Essa é uma música que as crianças e os adultos se divertem cantando e dançando. Na turma do Pré Fase II "A" utilizei a música na acolhida, no momento de despertar.
Metodologia: Primeiro conhecemos a letra da música e os gestos. No segundo momentos já com a sala organizada em caminhos com as mesas, fizemos a música em movimento, vocês podem acompanhar um pouquinho de como ficou no link: @profa.joice_ribeiro , e para quem quiser assistir ao vídeo ou baixar a música também disponibilizei o link do canal no Youtube e do Spotify do Grupo Palavra Cantada.
Trem de Brincar
Artista: Palavra Cantada (2020)
Trem de Brincar - Palavra Cantada
O maquinista tá caduco
Esse trem é trem de ferro
Todo mundo dá um berro
O maquinista tá caduco
Esse trem é o trem das almas
Todo mundo bate palmas
O maquinista tá caduco
Esse trem bate na estaca
Todo mundo vira estátua
O maquinista tá caduco
Esse trem anda e balança
Todo mundo cai na dança
O maquinista tá caduco
Esse trem anda no escuro
Todo mundo dá um pulo
O maquinista tá caduco
Esse trem para na praça
Todo mundo se abraça
O maquinista tá caduco
Esse trem vem de Cancún
Todo mundo solta um pum
O maquinista tá caduco
Esse trem já vai embora
Todo mundo agora chora
quinta-feira, 15 de setembro de 2022
Roda de Conversa na Educação Infantil
A proposta para essa vivência foi que as crianças registrassem em forma de desenho o seu final de semana. Para isso, elas teriam uma folha A4 e para o registro poderiam utilizar: lápis de cor, canetinha, giz de cera...
Após terminarem os desenhos, nos direcionamos para o centro da sala, formamos uma roda e começamos as apresentações. Para a apresentação as crianças tiveram que identificar as próprias produções e fazer um relato sobre o desenho.
Os primeiros relatos começaram tímidos, até que a Nayara relatou que durante o final de semana foi visitar sua avó no município de Cláudia, logo a história ganhou olhares curiosos, e quando chegou no banho de caixa d´agua na casa da avó foi o ápice.
Logo as crianças começaram a perceber que o final de semana da turma tinha sido animado, teve quem foi para a igreja com os pais, com a tia, teve quem comeu pipoco, chocolate, tomou banho de piscina, também teve quem ficou em casa e brincou sozinho.
Essa roda de conversa as crianças precisaram além de exercitar a escuta também tiveram o estimulo visual oportunizado pela confecção dos desenhos.
Ao final ouve uma troca de desenhos, cada criança escolheu um amigo para presentar com o seu desenho.
Durante a troca de desenhos, houve um momento em que presenciamos a recusa na troca, com a justificativa de que não gostava de trocar de trocar desenhos. Houve a intervenção de algumas crianças que justificaram as trocas como sendo presentes. Conflito resolvido, cada um guardou seu presente na mochila.
"A roda de conversa tem sido compreendida, no contexto escolar, como um espaço de exercício democrático, que privilegia o estabelecimento de diálogos, debates e trocas de ideias. Na Educação Infantil, essa atividade constitui-se como elemento frequente da organização didática e metodológica, como forma de subsidiar um trabalho com a linguagem oral e valorizar a produção infantil. A roda de conversa é instrumento regularmente utilizado no cotidiano da Educação Infantil para o trabalho com os conteúdos escolares, mas, é um método de pesquisa que permite ao sujeito expressar sua singularidade."https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/1637/660 (SILVA, 2016)
Sobre as rodas de conversa na sua turma, como elas ocorrem?
Deixe nos comentários o seu registro...
quarta-feira, 7 de setembro de 2022
Artigo de Opinião
Quem vive as infâncias?
Quem tem propriedade para escolher os caminhos das infâncias?
A quem pertence a escola de educação infantil?
A criança tem espaço para apresentar suas preferências?
O currículo da educação infantil efetivamente compreender as infâncias?
Esses são alguns pontos que nós precisamos refletir principalmente para promover uma mudança visando garantir os direitos das crianças e a materialidade do pertencimento das infâncias.
Uma frase muito falada e ouvida e a de que “as crianças não sabem” por isso nos adultos nos apropriamos dos caminhos e escolhas para as infâncias.
Se é o adulto que define o que é melhor para a criança, como será possível a criança PERTENCER a infância? Muito se fala sobre as crianças e as infâncias, mas pouco de ouve as crianças.
Quem são os especialistas das infâncias? Esses não deveriam ser as próprias crianças?
Garantir os direitos das infâncias e das crianças perpassa pela garantia do direito de pertencer.
A BNCC apresenta 6 direitos de aprendizagens para as crianças na educação, e ao analisá-los é possível associá-los com o PERTENCIMENTO.
Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e
diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
Se a infância é o tempo da criança e a escola de educação infantil é para a criança, porque nossas crianças continuam sendo privadas de uma educação pensada/praticada por elas?
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