quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Conheçam Pré Fase II “C” (2022)

No último dia 07/02/2022 iniciou o ano letivo da Rede Municipal de Sinop, e com ele conheci minha nova turma. E eles serão responsáveis pelas vivências que irei postar aqui!
Pré Fase II “C”
Escola Municipal Professora Elizete Dallabrida 
Professora Joice Ribeiro 
Bolsista Eliane 

Maria Júlia

Lohan

Miguel Jacinto

Armando 

Letícia

Kemilly

Pérola 


Ana Júlia

Ágata

Pedro Henrique Doria 

Arthur

Laura Sophia

Leandro Arthur

Miguel Oliveira 

Parte da nosso turma

Que seja um ano repleto de múltiplas vivências e que juntos possamos construir aprendizagens significativas.

sábado, 29 de janeiro de 2022

Acolhida na Educação Infantil



Acolher na Educação Infantil não pode ser limitado ao Oi/Bom dia/Boa tarde…

Acolher tem que vir no movimento de Abrigo - Porto - Ninho. A criança sai do seu lar que é o Abrigo para adentrar a escola aparentemente sozinha deixando o seu Porto para trás, a escola precisa ser sensível para acolher no movimento de minimizar as rupturas com o Ninho.

Escola - Família - Sociedade precisam caminhar juntos.

Poderá ocorrer o choro, o estranhamento, a resistência ao novo, mas se houver um ambiente acolhedor existem grandes possibilidades de serem minimizadas.

Organizar os espaços pensando no movimento de acolher é pensar sempre em múltiplos - olhares - vivências - sentimentos.

Cantos pedagógicos, roda de conversa, podem ser excelentes estratégias metodológicas nos primeiros contatos com as crianças. Com o tempo o/a educador/a conseguem identificar as necessidades/interesses/preferências da turma, conseguindo assim organizar uma identidade própria para o momento da acolhida, oportunizando assim vivências significativas.

Vocês já devem estar se perguntando: Ela não vai falar sobre o tempo (duração) da acolhida. 

Pois bem, com relação ao tempo, ele precisa durar na medida que durar o tempo de interesse da turma.


quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Projetos na Educação Infantil


Primeiramente nada de “PROJETINHO”, é fundamental compreender a importância da identidade da educação infantil e não incorporar termos no diminutivo para associar (musiquinha, historinha… e por aí vai)

Então é Projeto para a Educação Infantil. 

“Cabe salientar que o título do projeto se partir das crianças, as vezes podem surgir nomes no diminutivo” por exemplo, ano passado o projeto da turma sobre o meio ambiente tinha como título: Pezinho de Limão. O título surgiu em uma roda de conversa. Então é preciso flexibilizar e compreender os movimentos que ocorrem no contexto coletivo.

Mas voltando para o foco, desenvolver projetos na educação infantil parte de uma corrente teórica “Pedagogia de Projetos” que tem como práxis a construção coletiva de projetos que tem como intencionalidade atender necessidades pontuais individuais e/ou coletivas. O projeto não anula o plano de aula, eles estão diretamente relacionado e precisam ser pensados em consonância.

1º O projeto tem que partir dos interesses e/ou necessidades individuais e/ou coletivas dos estudantes.

Os educadores não podem propor projetos? Podem sim, mas é necessário compreender que o educar tem o papel de mediador das ações, o protagonismo tem que estar direcionado para os estudantes.

2º no projeto é preciso detalhar as minúcias.

3º o projeto não pode ser estático, ele precisa ser flexível e estar aberto para as mudanças e movimentações que são inerentes das infâncias.

“As vivências e experiências na educação infantil não podem ser limitadas pelas margens de uma folha A4”.

Para organização de um projeto para a educação infantil ele normalmente irá surgir de uma pergunta ou indagação.

Exemplo:

Para quem?

Qual motivação?

Como fazer

Quando fazer?

Entre outras perguntas ou indagações que podem surgir. 

Como já disse o projeto está diretamente relacionado com as necessidades e/ou interesses individuais e/ou coletivos, então na educação infantil a roda de conversa é uma excelente estratégia metodológica para conseguir subsídios para os projetos. Mas nada impede que seja possível captar em ações cotidianas (movimento livre), por isso um dos aliados dos educadores tem que ser o caderno de registros.

O educador tem o papel de mediador das vivências, o protagonismo tem que estar voltado para os estudantes.

Assim como o planejamento, no projeto é possível utilizar uma estrutura:

Título 

Duração

Justificativa

Objetivos

Metodologia

Culminância 

Avaliação 

Referências


Não se esqueçam de registrar todas as vivências, seja por imagens, textos ou voz.



quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Planejamento de aula


Primeiramente o planejamento é a forma mais concreta do/a educador/a organizar o seu fazer pedagógico, mas ele não pode ser estático pois a sua ação está diretamente relacionado com os interesses e especificidades dos estudantes e/ou turma.

Compreendo que não existe uma receita de bolo para fazer o planejamento, cabe salientar que a instituição e o/a educador/a podem estruturar um modelo para auxiliar está construção (sem ter como sentido a obrigatoriedade).
Nesse sentido irei apresentar o uma estrutura base que utiliza para a construção do meu planejamento.

✅ Conheça a sua turma - vocês podem estar se questionando, como conhecer a turma sem ter contato com ela? Para o primeiro contato podemos nos ancorar no relatório descritivo individual do ano anterior, ele é nosso maior aliado no início do ano letivo, pois por meio dele é possível ter uma visão sobre os estudantes. Portanto, é fundamental reservar um tempo para a leitura. 
✅ Defina os Objetivos de Aprendizagem - a BNCC estruturou-se em objetivos de aprendizagem que auxiliam o/a educador/a a visualizar de uma forma estruturada. É importante revisitar o documento orientativo para dar um refresh.
✅ Defina o Tema - o tema é o alicerce do planejamento, ele apresenta uma intencionalidade seja o interesse dos estudantes ou necessidades/especificidades da turma identificados pelo/a educador/a. No planejamento inicial pôde-se ter como tema a adaptação dos estudantes e educador/a. (Não é regra, mas pode ser um dos caminhos).
✅ Defina os Objetivos - os objetivos representam aquilo ou tudo que o/a educador/a prospectam que os estudantes apreendam com a aula. Não tem um limite mínimo ou máximo, o que é importante salientar que é fundamentalmente observar as especificidades individuais e/ou coletivas. No planejamento inicial sempre tenho um dos objetivos (reconhecer-se no espaço).
✅ Defina os Conteúdos - os conteúdos estão diretamente relacionados com o tema e os objetivos, e é por meio dos conteúdos que o educador consegue contemplar os objetivos elencados. No planejamento inicial não pode faltar (Quem sou eu).
✅ Defina os Recursos Didáticos - fundamental para que o/a educador/a consiga conduzir a sua prática. É fundamental fazer uma visita exploratória nos espaços da instituição para ter conhecimento dos recursos disponíveis.
✅ Defina a Metodologia - por ela o/a educador/a desenhe a sua prática. A metodologia está diretamente relacionada com os outros itens elencados, ela não é estática e o seu movimento ocorre de acordo com as especificidades individuais e/ou coletivas.
✅ Defina a avaliação - a avaliação não tem como objetivo principal quantificar, ela precisa ser organizada de forma a identificar a assimilação do estudante e por meio dela ser organizada estratégias para uma educação global. (Prova não é a única forma de avaliar).
✅ Defina as Referências.


Apresentei a estrutura que utilizo nos meus planejamentos, como já disse anteriormente, não acredito em receita mágica, mas essa estruturação me auxilia nas minhas práticas diárias.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Bem-vindo 2022

 

O ano letivo de 2022 ainda não começou oficialmente, mas o borbulhão pedagógico já vou iniciou. Então nessas primeiras semana de janeiro irei compartilhar algumas postagens sobre o início do ano letivo.

✅ Planejamento inicial;

✅ avaliação diagnóstica;

✅ adaptação;

✅ acolhida;

✅ projetos…

Entre outros temas…

Espero que 2022 seja um ano com muitas vivências significativas!

#vivenciaspedagogicas

#2022

#pedagogia

#sinop 

#matogrosso

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Transição - Educação Infantil - Fundamental I


O final de ano chega e com ele chegam as comemorações, confraternizações a atmosfera natalina toma conta dos espaços escolares, mas também juntamente com a data chega a transição. Sim, esse “ão” representa uma rotação diferente na rotina das nossas crianças, seja a transição de sala, professor(a), colegas e no nosso caso que somos uma turma de Pré Fase II, mudamos de escola.





Essas mudanças para o adulto soam com usuais (natural), mas para as nossas crianças todas essas mudanças representam um turbilhão de emoções. Confesso que desde a minha graduação esse assunto me intriga.

No primeiro ano de docência (2019) a instituição que eu estava, rascunhou um plano de ação dentro das discussões da construção do PPP (Projeto Político-Pedagógico), na ocasião estava com uma turma de Pré Fase I, mas não consegui vivenciar na prática a transição. Lembra que no início do ano de 2020 recebi uma mensagem de uma professora que relatou que uma das crianças da minha sala ao chegar na escola, foi buscar a sala do ano anterior. 


Sim poderia soar bonito, marquei essa criança, mas esse fato representou que eu não tinha pensado na transição da minha turma. 


O ano de 2020 chegou e a rotação foi diferente, começamos a todo vapor e de repente… veio a pandemia COVID-19, com ela veio também quase 1 ano letivo de aulas on-line. Em um outro momento eu vou reservar um tempo para contar a minha sala de professora em contexto pandêmico. Para não perder o foco, voltemos a transição, sim meu comigo o ano de 2019 e em 2020 eu negligenciei a transição.


Era necessário pensar esse movimento para que a chegada da minha turma na escola nova (fundamental I) ocorresse de uma forma mais autônoma, mais um ano e eu não consegui vivenciar a transição.

2021 chegou com muitas incertezas, aulas on-line, híbridas e retorno 100%, um turbilhão de emoções tanto para as crianças quanto para os profissionais da educação.

Mais esse ano algo mudou, conseguimos enfim pensar em vivências pensadas/planejadas para a transição do Pré Fase II (matutino e vespertino).

A turma do Pré Fase II C, foi apresentada a um projeto em que o objetivo central foi a “transição”, vou recapitular: mudança nas rotinas de sala, pátio, parque e refeitório. Se me perguntarem se eu fiz a inserção do caderno com linhas para as crianças copiarem, a resposta seja sempre “JAMAIS”, mas esse também é assunto para um outro momento.

O que eu posso dizer é que a turma foi gradativamente tomando posse dos espaços, criando suas próprias rotinas, transitando consciência e livremente pelos espaços. Então fomos da simples complexidade de utilizar garfo e faca durante as refeições até a liberdade de escolher o lugar que iria sentar (nossa escola cada sala tem sua mesa no refeitório),  posso dizer que presenciei a emoção e a responsabilidade nos olhares e movimentos das crianças com esse poder de escolha.

Eu já estava muito realizada com os caminhos desse projeto, até que veio a concretização da nossa visita na Escola Leni Terezinha Benedetti, espaço que recebe grande parte das nossas crianças. 

Sim o coração dessa professora quase saltou pela boca, e assim conseguimos finalizar um processo de transição que durou aproximadamente 3 meses. Está satisfatório? Para esse ano sim, mas minha cabeça já está fervilhando com novas possibilidades para o ano de 2022.


Eu Finalizo agradecendo a comprometimento da gestão da escola Elizete Dallabrida (diretora Adriana Arza e coordenadora pedagógica Juliana Picoli) que não mediram esforços para que todas as etapas do projeto acontecessem. Agradeço também a escola Leni Terezinha Benedetti na figura da coordenadora Kelly e da professora Vânia que nos acompanharam em todo o passeio.

É fundamental que a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I caminhem em consonância para garantir uma educação autônoma em que o protagonismo seja sempre dos nossos meninos e meninas. Respeitando o tempo e as especificidades de cada etapa. 

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