quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022
Conheçam Pré Fase II “C” (2022)
sábado, 29 de janeiro de 2022
Acolhida na Educação Infantil
Acolher tem que vir no movimento de Abrigo - Porto - Ninho. A criança sai do seu lar que é o Abrigo para adentrar a escola aparentemente sozinha deixando o seu Porto para trás, a escola precisa ser sensível para acolher no movimento de minimizar as rupturas com o Ninho.
Escola - Família - Sociedade precisam caminhar juntos.
Poderá ocorrer o choro, o estranhamento, a resistência ao novo, mas se houver um ambiente acolhedor existem grandes possibilidades de serem minimizadas.
Organizar os espaços pensando no movimento de acolher é pensar sempre em múltiplos - olhares - vivências - sentimentos.
Cantos pedagógicos, roda de conversa, podem ser excelentes estratégias metodológicas nos primeiros contatos com as crianças. Com o tempo o/a educador/a conseguem identificar as necessidades/interesses/preferências da turma, conseguindo assim organizar uma identidade própria para o momento da acolhida, oportunizando assim vivências significativas.
Vocês já devem estar se perguntando: Ela não vai falar sobre o tempo (duração) da acolhida.
Pois bem, com relação ao tempo, ele precisa durar na medida que durar o tempo de interesse da turma.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2022
Projetos na Educação Infantil
Então é Projeto para a Educação Infantil.
“Cabe salientar que o título do projeto se partir das crianças, as vezes podem surgir nomes no diminutivo” por exemplo, ano passado o projeto da turma sobre o meio ambiente tinha como título: Pezinho de Limão. O título surgiu em uma roda de conversa. Então é preciso flexibilizar e compreender os movimentos que ocorrem no contexto coletivo.
Mas voltando para o foco, desenvolver projetos na educação infantil parte de uma corrente teórica “Pedagogia de Projetos” que tem como práxis a construção coletiva de projetos que tem como intencionalidade atender necessidades pontuais individuais e/ou coletivas. O projeto não anula o plano de aula, eles estão diretamente relacionado e precisam ser pensados em consonância.
1º O projeto tem que partir dos interesses e/ou necessidades individuais e/ou coletivas dos estudantes.
Os educadores não podem propor projetos? Podem sim, mas é necessário compreender que o educar tem o papel de mediador das ações, o protagonismo tem que estar direcionado para os estudantes.
2º no projeto é preciso detalhar as minúcias.
3º o projeto não pode ser estático, ele precisa ser flexível e estar aberto para as mudanças e movimentações que são inerentes das infâncias.
“As vivências e experiências na educação infantil não podem ser limitadas pelas margens de uma folha A4”.
Para organização de um projeto para a educação infantil ele normalmente irá surgir de uma pergunta ou indagação.
Exemplo:
Para quem?
Qual motivação?
Como fazer
Quando fazer?
Entre outras perguntas ou indagações que podem surgir.
Como já disse o projeto está diretamente relacionado com as necessidades e/ou interesses individuais e/ou coletivos, então na educação infantil a roda de conversa é uma excelente estratégia metodológica para conseguir subsídios para os projetos. Mas nada impede que seja possível captar em ações cotidianas (movimento livre), por isso um dos aliados dos educadores tem que ser o caderno de registros.
O educador tem o papel de mediador das vivências, o protagonismo tem que estar voltado para os estudantes.
Assim como o planejamento, no projeto é possível utilizar uma estrutura:
Título
Duração
Justificativa
Objetivos
Metodologia
Culminância
Avaliação
Referências
Não se esqueçam de registrar todas as vivências, seja por imagens, textos ou voz.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
Planejamento de aula
Primeiramente o planejamento é a forma mais concreta do/a educador/a organizar o seu fazer pedagógico, mas ele não pode ser estático pois a sua ação está diretamente relacionado com os interesses e especificidades dos estudantes e/ou turma.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
Bem-vindo 2022
O ano letivo de 2022 ainda não começou oficialmente, mas o borbulhão pedagógico já vou iniciou. Então nessas primeiras semana de janeiro irei compartilhar algumas postagens sobre o início do ano letivo.
✅ Planejamento inicial;
✅ avaliação diagnóstica;
✅ adaptação;
✅ acolhida;
✅ projetos…
Entre outros temas…
Espero que 2022 seja um ano com muitas vivências significativas!
#vivenciaspedagogicas
#2022
#pedagogia
#sinop
#matogrosso
terça-feira, 14 de dezembro de 2021
Transição - Educação Infantil - Fundamental I
O final de ano chega e com ele chegam as comemorações, confraternizações a atmosfera natalina toma conta dos espaços escolares, mas também juntamente com a data chega a transição. Sim, esse “ão” representa uma rotação diferente na rotina das nossas crianças, seja a transição de sala, professor(a), colegas e no nosso caso que somos uma turma de Pré Fase II, mudamos de escola.
Essas mudanças para o adulto soam com usuais (natural), mas para as nossas crianças todas essas mudanças representam um turbilhão de emoções. Confesso que desde a minha graduação esse assunto me intriga.
No primeiro ano de docência (2019) a instituição que eu estava, rascunhou um plano de ação dentro das discussões da construção do PPP (Projeto Político-Pedagógico), na ocasião estava com uma turma de Pré Fase I, mas não consegui vivenciar na prática a transição. Lembra que no início do ano de 2020 recebi uma mensagem de uma professora que relatou que uma das crianças da minha sala ao chegar na escola, foi buscar a sala do ano anterior.
Sim poderia soar bonito, marquei essa criança, mas esse fato representou que eu não tinha pensado na transição da minha turma.
O ano de 2020 chegou e a rotação foi diferente, começamos a todo vapor e de repente… veio a pandemia COVID-19, com ela veio também quase 1 ano letivo de aulas on-line. Em um outro momento eu vou reservar um tempo para contar a minha sala de professora em contexto pandêmico. Para não perder o foco, voltemos a transição, sim meu comigo o ano de 2019 e em 2020 eu negligenciei a transição.
Era necessário pensar esse movimento para que a chegada da minha turma na escola nova (fundamental I) ocorresse de uma forma mais autônoma, mais um ano e eu não consegui vivenciar a transição.
2021 chegou com muitas incertezas, aulas on-line, híbridas e retorno 100%, um turbilhão de emoções tanto para as crianças quanto para os profissionais da educação.
Mais esse ano algo mudou, conseguimos enfim pensar em vivências pensadas/planejadas para a transição do Pré Fase II (matutino e vespertino).
A turma do Pré Fase II C, foi apresentada a um projeto em que o objetivo central foi a “transição”, vou recapitular: mudança nas rotinas de sala, pátio, parque e refeitório. Se me perguntarem se eu fiz a inserção do caderno com linhas para as crianças copiarem, a resposta seja sempre “JAMAIS”, mas esse também é assunto para um outro momento.
O que eu posso dizer é que a turma foi gradativamente tomando posse dos espaços, criando suas próprias rotinas, transitando consciência e livremente pelos espaços. Então fomos da simples complexidade de utilizar garfo e faca durante as refeições até a liberdade de escolher o lugar que iria sentar (nossa escola cada sala tem sua mesa no refeitório), posso dizer que presenciei a emoção e a responsabilidade nos olhares e movimentos das crianças com esse poder de escolha.
Eu já estava muito realizada com os caminhos desse projeto, até que veio a concretização da nossa visita na Escola Leni Terezinha Benedetti, espaço que recebe grande parte das nossas crianças.
Sim o coração dessa professora quase saltou pela boca, e assim conseguimos finalizar um processo de transição que durou aproximadamente 3 meses. Está satisfatório? Para esse ano sim, mas minha cabeça já está fervilhando com novas possibilidades para o ano de 2022.
Eu Finalizo agradecendo a comprometimento da gestão da escola Elizete Dallabrida (diretora Adriana Arza e coordenadora pedagógica Juliana Picoli) que não mediram esforços para que todas as etapas do projeto acontecessem. Agradeço também a escola Leni Terezinha Benedetti na figura da coordenadora Kelly e da professora Vânia que nos acompanharam em todo o passeio.
É fundamental que a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I caminhem em consonância para garantir uma educação autônoma em que o protagonismo seja sempre dos nossos meninos e meninas. Respeitando o tempo e as especificidades de cada etapa.
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